Dra. Bruna Parreira Gomes
Médica Oncologista clínica do grupo ONCONOR
CRMMG-77740

 

Epidemiologia

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores de testículo respondem por 5% do total de casos de neoplasias malignas que acometem os homens. A faixa de incidência é mais comum em homens na idade reprodutiva, entre 15 e 50 anos e, na grande maioria dos casos, o câncer se desenvolve apenas em um dos testículos.

Fatores de risco

Homens que têm pai ou irmãos com histórico da doença devem ficar atentos já que a hereditariedade é um dos fatores de risco desse tipo de câncer. Puberdade precoce, criptorquidia (condição em que os testículos não desceram da cavidade abdominal para a bolsa escrotal, processo que deve ocorrer naturalmente) e o chamado testículo contralateral, em que a posição de fixação do órgão aumenta o risco de torção.

Sinais e sintomas

O AUTOEXAME NÃO SUBSTITUI AVALIAÇÃO MÉDICA.

O primeiro sinal é um nódulo pequeno, duro e indolor. Presença de alterações no tamanho (aumento ou diminuição), forma e textura dos testículos; endurecimento; sensação de peso; dor difusa na parte baixa do abdômen; sangue na urina e sensibilidade nos mamilos.

Diagnóstico

O diagnóstico em geral é feito através da história clínica e do exame físico, além do exame ultrassonográfico da bolsa escrotal.

Tratamento

Altamente curável quando diagnosticado precocemente. O tratamento padrão para os tumores de testículos pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Os efeitos colaterais dos tratamentos devem ser discutidos entre médico e paciente, já que, em alguns casos, podem provocar infertilidade.

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